sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O mundo atual e os cristãos


"Não vos conformeis com este mundo!" (Rm 12,2)


Nesta passagem a palavra mundo não se refere ao planeta terra ou à criação, e sim às obras de Satanás. Nós não podemos ver aquele que ó homicida desde o princípio (Jo 8,44) zombar da vida dos filhos de Deus e permanecermos calados.

Assim, aproveito este espaço para falar de uma preocupação que tenho tido em relação ao modernismo que se apodera de muito de nós que fomos chamados pelo Senhor para vivermos na luz.

Santa Brigida da Suécia em profecia revelada pela Virgem Santíssima já dizia que quando a volta de Jesus estivesse eminente 3 fatos seriam notados:

1- Os sacerdotes abandonariam suas veste santas;

2- Os homens se vestiriam como mulher;

3- As mulheres se vestiriam como homem;

Infelizmente isso tem sido observado no nosso meio.

Nossos sacerdotes já não usam roupas que lhes caracterizam como ministros de Deus. Muitos entram nos seminários não para serem padres e sim para se tornarem cantores ou poetas. Inclusive, existem sacerdotes que sentem vergonha do seu ministério.

Os homens têm se tornado metrossexuais, usam maquiagem, roupa apertada e sensual e tudo isso tem lhes levado a perderem a virilidade, que é característica do homem.

As mulheres já não usam saia, cabela cumprido ou apetrechos femininos. Se contentam com vestes que expõem seus corpos, de maneira humilhante para eles mesmas.

Não se conformar com o mundo é olhar para tudo isso e não abrirmos mão de vivermos na contra-mão.

Qua a Virgem Maria rogue por nós para que tenhámos força de propor um modo de vida diferente daquele que é gerado por Satanás.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O ostracismo e a unção do servo


Esta mensagem é um desabafo por alguns comportamentos que tenho presenciado nos grupos de oração de nossa Diocese de Presidente Prudente.
Jesus, antes de iniciar seu ministério junto do povo que precisa ouvir a mensagem da salvação ficou durante quarenta dias e quarenta noites, orando e jejuando no deserto (Mt 4, 1-10). Qual o sentido disso?
O deserto na Palavra do Senhor pode ser entendido por meio de diversas interpretações, duas delas testificam o que almejo destacar:
1- O deserto é lugar de solidão: nele não precisamos nos preocupar com o que os outros estão pensando de nós. Com isso, nossas máscaras caem e podemos diante de Deus mostrar toda nossa fraqueza e fragilidade.
2- O deserto é lugar de combate espiritual: ele representa dificuldade, porém, assim como aconteceu com o povo eleito, após a provação de passar por ele chega-se à terra prometida.
Faço essas observações, pois percebo muita dificuldade, principalmente nas nossas lideranças, de lidar com o ostracismo, que é a fase onde os holofotes já não estão direcionados a nós, onde nos foi dado, por misericórdia divina, a bela oportunidade de passar pelo deserto. Que mal tem em não sermos vistos pelos demais? O que tem de errado termos que passar pela provação?
Jesus, após o deserto assumiu sua missão salvífica com coerência e retidão. Talvez, seja por tanto medo do deserto que os milagres deixaram de acompanhar a mensagem por nós anunciada. Talvez seja por medo do deserto que as pessoas já não se convertem quando entrarm em nossos grupos.
Na RCC, a fé é transmitida muito pelos meios auditivos e visuais, pela força da palavra (com p minúsculo mesmo, pois não estou falando das Sagradas Escritutas) e da observação alheia. Contudo, só no deserto encontramos o poder manifestado através do silêncio de entrega e de abandono.
Não estou convidando você ao deserto, apenas o convido e não temê-lo!

Abraço mariano!
Estevan Coca

©2007 '' Por Elke di Barros