Esta mensagem é um desabafo por alguns comportamentos que tenho presenciado nos grupos de oração de nossa Diocese de Presidente Prudente.
Jesus, antes de iniciar seu ministério junto do povo que precisa ouvir a mensagem da salvação ficou durante quarenta dias e quarenta noites, orando e jejuando no deserto (Mt 4, 1-10). Qual o sentido disso?
O deserto na Palavra do Senhor pode ser entendido por meio de diversas interpretações, duas delas testificam o que almejo destacar:
1- O deserto é lugar de solidão: nele não precisamos nos preocupar com o que os outros estão pensando de nós. Com isso, nossas máscaras caem e podemos diante de Deus mostrar toda nossa fraqueza e fragilidade.
2- O deserto é lugar de combate espiritual: ele representa dificuldade, porém, assim como aconteceu com o povo eleito, após a provação de passar por ele chega-se à terra prometida.
Faço essas observações, pois percebo muita dificuldade, principalmente nas nossas lideranças, de lidar com o ostracismo, que é a fase onde os holofotes já não estão direcionados a nós, onde nos foi dado, por misericórdia divina, a bela oportunidade de passar pelo deserto. Que mal tem em não sermos vistos pelos demais? O que tem de errado termos que passar pela provação?
Jesus, após o deserto assumiu sua missão salvífica com coerência e retidão. Talvez, seja por tanto medo do deserto que os milagres deixaram de acompanhar a mensagem por nós anunciada. Talvez seja por medo do deserto que as pessoas já não se convertem quando entrarm em nossos grupos.
Na RCC, a fé é transmitida muito pelos meios auditivos e visuais, pela força da palavra (com p minúsculo mesmo, pois não estou falando das Sagradas Escritutas) e da observação alheia. Contudo, só no deserto encontramos o poder manifestado através do silêncio de entrega e de abandono.
Não estou convidando você ao deserto, apenas o convido e não temê-lo!
Abraço mariano!
Estevan Coca
Jesus, antes de iniciar seu ministério junto do povo que precisa ouvir a mensagem da salvação ficou durante quarenta dias e quarenta noites, orando e jejuando no deserto (Mt 4, 1-10). Qual o sentido disso?
O deserto na Palavra do Senhor pode ser entendido por meio de diversas interpretações, duas delas testificam o que almejo destacar:
1- O deserto é lugar de solidão: nele não precisamos nos preocupar com o que os outros estão pensando de nós. Com isso, nossas máscaras caem e podemos diante de Deus mostrar toda nossa fraqueza e fragilidade.
2- O deserto é lugar de combate espiritual: ele representa dificuldade, porém, assim como aconteceu com o povo eleito, após a provação de passar por ele chega-se à terra prometida.
Faço essas observações, pois percebo muita dificuldade, principalmente nas nossas lideranças, de lidar com o ostracismo, que é a fase onde os holofotes já não estão direcionados a nós, onde nos foi dado, por misericórdia divina, a bela oportunidade de passar pelo deserto. Que mal tem em não sermos vistos pelos demais? O que tem de errado termos que passar pela provação?
Jesus, após o deserto assumiu sua missão salvífica com coerência e retidão. Talvez, seja por tanto medo do deserto que os milagres deixaram de acompanhar a mensagem por nós anunciada. Talvez seja por medo do deserto que as pessoas já não se convertem quando entrarm em nossos grupos.
Na RCC, a fé é transmitida muito pelos meios auditivos e visuais, pela força da palavra (com p minúsculo mesmo, pois não estou falando das Sagradas Escritutas) e da observação alheia. Contudo, só no deserto encontramos o poder manifestado através do silêncio de entrega e de abandono.
Não estou convidando você ao deserto, apenas o convido e não temê-lo!
Abraço mariano!
Estevan Coca
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